Memórias de Antropólogo é um podcast onde se contam alguns dos eventos e encontros que, por causarem perplexidade e pedirem uma resposta, acabaram por dar forma à vida de um etnógrafo, desde África a Inglaterra passando pelo Minho, Brasil e sul da China.
João de Pina Cabral
Podcast 1
Como a antropologia me descobriu
Tudo começou em 1972 em Johannesburgo, África do Sul. Perante a brutalidade do racismo institucional e com a descoberta inesperada de que, afinal, ser português era mais complicado do que parecia, encontrei na ciência antropológica uma resposta tanto racional como emotiva.
Podcast 2
Como perder Deus por um baptizado
Aqui se revela um pouco da pre-história do percurso. Perante a diferença de costumes que caracterizava a sociedade colonial moçambicana, qual seriam os limites da ética? Haverá mesmo um avaliador moral único? Essa era a perplexidade que me roía quando, como jovem, me vi envolvido com as implicações inesperadas de um baptizado.
Podcast 3
Sem braços na rada de Macau
Aparecem nas águas de Macau os restos de uma mulher, sem cabeça, sem braços, e sem pernas. O velho problema de Macau re-emerge sempre porque a diferença de valores não se esvaiu: como fazer justiça que faça sentido para quem a recebe? Que é isso de família, então, se os valores divergem?
Teresa | 2021-01-18
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Mas que boa ideia. Vamos acompanhando-te e ouvindo a tua voz… e matando saudades.
Teresa
Margarida Martinez | 2021-01-21
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Queremos mais! Que bela ideia.
João Carneiro | 2021-01-23
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É claro que eu ia gostar…
Zé Fernando | 2021-01-28
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Gostei. Podes publicar mais…
Paulo Filipe Monteiro | 2021-02-03
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Já ouvi dois podcasts e achei-os extraordinários!
Não só o conteúdo é riquíssimo, simples mas cheio de pormenores (que memória, Deus meu!) e profundo, como tu és muito bom contador de histórias. Podia ficar horas a ouvir-te. Aliás, espero ficar, aguardo realmente os próximos episódios.
Tu tens algo muito especial, que é a tua alegria: como é possível um homem com tanto pensamento crítico lançar sobre as grandes e pequenas coisas do mundo um olhar tão benigno, tão interessado, solidário, compassivo? Isso é muito bonito. E ver como a tua fome de interpretar o mundo te acompanha desde criança.