De A a Z, tudo se pode fazer DE OUTRA MANEIRA...

Se pudesse mudar uma única coisa em Portugal, o que mudaria?

Se pudesse mudar uma única coisa em Portugal, o que mudaria?

 

Pergunta lançada em Janeiro de 2014

Se pudesse mudar uma só coisa?
Punha tudo a ler: investia forte e feio na literacia dos portugueses.
Maria João Afonso

A Justiça.
Sofia Vilardebó

Mudava o governo, já!
Yvette Centeno

Criava um serviço cívico obrigatório para TODOS os portugueses, homens e mulheres, no ano entre o 12º e a entrada na universidade. Basta de exigir, está na altura de alterarmos o nosso sentido (pouco) patriótico e de darmos alguma coisa pelo nosso país que tanto precisa.
Miguel Freudenthal

Em síntese…tudo! A sério, mudaria o nome ; só Trás-os-Montes poderia ser chamado Portugal, o resto do rectângulo passaria a ” diversos “.
João Videira

Obrigava todos os salafrários, políticos e não políticos a devolverem tudo o que roubaram e tudo o que ganharam de forma abusiva durante os últimos 20 anos.
Teresa Coimbra

Carta aberta à Senhora Justiça

Senhora Justiça, do nosso Portugal
diga lá à gente:
A ideia foi sua, de ser invisual?
Vista-se de novo, tire-me essa venda,
lave bem os olhos , opere as cataratas
mostre a sua voz, ensaie um novo fado
já chega de falas baratas.
Troque de balança que essa está viciada,
mude de roupagem, use uma saia mais justa
E, por favor, durma menos horas!
Engula a preguiça, que o seu preguiçar
é pai de demoras e mãe da injustiça.
Que ideia é a sua, de olhos fechados
usar essa espada, contra os seus aliados?
Mude depressinha, seja radical
Ponha asas nos pés
que estamos cansados
Do seu visual!
Ana Zanatti

Uma das coisas que eu acho fundamental mudar, é a maneira como se come, como se produz comida, como se distribui em termos de existência de fair trade.

Concordo plenamente que growing food is like growing money, e ainda por cima Portugal tem recursos para cultivar comida para a Europa inteira se fosse preciso, o que acontece hoje em dia é um desperdício. Uma das coisas que gostava de fazer, era ajudar a educar as pessoas nesse sentido.

Idealmente haveria um enorme farmer’s market só com comida cultivada cá, com as condições ideais e todos os cultivadores pudessem exibir os seus produtos. Muitas pessoas podiam ter comida suficiente para alimentar as famílias e os vizinhos se, em vez de jardins e piscinas, tivessem hortas.

É uma coisa em que penso muito e hoje, curiosamente.
Manuel Menano

Neste momento, de uma forma pragmática, para obter resultados a curto prazo faria a mudança da constituição, baseada na justiça! A partir daí poderíamos começar a delinear uma estratégia a médio prazo…
Anselmo Vilardebó

Que os portugueses preferissem a verdade em lugar do que lhes convém, que o que convém não simulasse a verdade.
Carlos Gonçalves

Não mudava nada…assim todos fazem o que entendem, à sua maneira…como sempre.
Kimberley Pearl

O sentido cívico.
Sofia Freudenthal

Cada empregador libertaria o seu empregado uma tarde por mês para que este fizesse serviço de voluntariado que envolvesse contacto humano.
Maria Saúde Portela

Uma só? Bom…então, punha toda a gente a dançar.
Cristina Gonçalves

Se eu pudesse mudar uma única coisa para 2014, mudaria sem dúvida o atual equilíbrio (?) de forças entre o capital e o trabalho. A questão não é só nacional, mas é-o também, e não tenho qualquer dúvida de que se recuperássemos o equilíbrio perdido conseguiríamos impedir este retrocesso de três ou quatro décadas nos direitos de quem trabalha e na dignidade humana a que estamos a assistir.
Luísa Diogo

Mar Báltico ou Mar do Norte?

Debrucei-me e visualizei toda a Europa ( o gesto lento de curvar a mente sobre o mapa ainda agora me emociona!!! ). Mudar alguma coisa, uma coisa, em Portugal é em si tarefa gigantesca, titânica, hercúlea. Invoquei os meus Lares, deuses que sempre me acompanham, e decidi: vamos deslocar Portugal. Esta posição física de nos encontrarmos azulmente sentados junto a uma água imensa e morna debilita-nos a vontade, só pode. Assim, e visto que só tenho uma hipótese, uma escolha, resolvi pensar grande e encontrar a solução definitiva para este país – vamos, então, mudar-nos para o Mar Báltico ou para o Mar do Norte. O Mar do Norte fica muito próximo de França, muito queijo, muito champagne, não, juntávamos-lhe o chouriço e estava tudo perdido. Pronto, está decidido: Mar Báltico. Uma pequena ajuda dos chineses, puxamos o nosso rectângulo para o Golfo de Bótnia e ficamos paredes meias com a Suécia e a Finlândia. De imediato vamos ser vistos pelo lado oposto dos binóculos. A dimensão de todos os problemas vai diminuir, a dívida minusculariza-se, os reformados vão tornar-se imponderáveis, a corrupção passa a andar de bicicleta toda ela economia verde e a alegria que vai ser poder pôr os nossos ranchos folclóricos a cantar e a dançar no frio telúrico das terras do norte!
Luísa Folques

Se pudesse mudar uma única coisa em Portugal… mudaria a sua posição geográfica.
Mudava-a para bem longe da Europa. Mudava Portugal para outro planeta, um planeta simpático, talvez o do anel, onde parece haver muito espaço e ninguém para atropelar. Começaríamos do princípio. Desse modo, haveria esperança, mais do que esperança, de podermos todos viver melhor uns com os outros.
Zilda Cardoso

Virava Portugal de pernas para o ar: o Sul para o Norte e o Leste para Oeste. Assim os industriais do Norte trocavam com os industriais de hotelaria no Algarve e vice-versa; malta do interior trocava com os pescadores da costa Oeste e vice-versa; os alentejanos deixavam os chaparros e iam gramar o frio das Beiras e vice-versa; etc. etc. Talvez se passássemos uns tempos na pele uns dos outros, isto desse uma volta. E com esta reviravolta podíamos ter a sorte dos políticos caírem todos ao mar.
Isabel Almasqué

Mudava a mentalidade.
Maria Pia Lobo

Assim de repente, a primeira coisa que me ocorre é: acabava com a crise!
Isabel Millet

Mudava o PLANO C.
José Braga Rodrigues

Proporia aos governantes de Portugal que reaprendessem a respirar. Seria tudo, talvez…
Isabel Miguel

Mudava a mentalidade das pessoas.
Manuel Menano

Incentivava o espírito solidário que os portugueses têm e que anda escondido ou desanimado. O resto viria.
Cristina de Sousa

Mudava a JUSTIÇA sem dúvida, antes de qualquer outra das muitas coisas que há para mudar tais como mentalidades, educação, etc.
Leonor Roquette

A classe política.
Helena Isabel Almeida

Modificaria a atitude do governo (de todos os governos) relativamente ao fenómeno cultural por forma a que, em qualquer situação, pensassem como Churchill quando lhe propuseram cortar no apoio *as artes a favor do esforço de guerra: “Então pelo que é que estamos a lutar?”
Carlos Nery

Mudaria a Constituição Portuguesa. Nesta nova Constituição colocaria a indicação de que Governo de Portugal só poderia ser constituído por Mestres da Arte de Existir. E que a Assembleia da República só poderia ser constituída por seres humanos com currículo de obra erguida ao serviço da comunidade. Deste grupo de seres humanos sairiam orientações para estimular o despertar do Saber que cada cidadão transporta em si e que desconhece. Veríamos assim as escolas, transformadas em espaços abertos de livre circulação e os programas surgiriam no dia-a-dia, à velocidade dos espantos de cada aluno. Em breve Portugal voltaria a sorrir.
Felippa Lobato

A mentalidade dos portugueses.
Joana Freudenthal

A educação das pessoas.
Alice Freudenthal

A Constituição.
Ana Hudson

O que eu gostaria de ver mudado: a realização prática, efetiva e eficiente, do direito da pessoa a falar sobre a coisa pública que lhe diz respeito, ser ouvida e respondida, com um sentido político de valor acrescentado.
Luísa Beltrão

A corrupção de princípios.
Carlos Gonçalves

Se pudesse por ordem dos milagres mudar uma só coisa em Portugal criaria um Ministério da Felicidade.

A ideia não é original. Como se sabe o Butão criou um ministério com esse nome. À parte da felicidade subjectiva de cada um, o Butão achou que a política é responsável pela criação de uma felicidade objectiva, a do cidadão, e que pode e deve ser regulada por 23 critérios, que pontuam não só a educação e a saúde pública mas também a cultura, o urbanismo e a religião. O Butão é um país budista e por isso o regime político assenta a sua matriz de valores na espiritualidade. Também por essa razão o ministro da felicidade do Butão se preocupa mais com o PIF (Produto Interno de Felicidade) do que com o PIB (Produto Interno Bruto), o que faz do Butão o país com a economia menos desenvolvida do mundo, embora, por outro lado, não exista desemprego, analfabetos nem mendigos. Em 2008 o Butão introduziu pela primeira vez semáforos luminosos para regular o transito nas grandes cidades e assim substituir os polícias sinaleiros. A população manifestou-se democraticamente, junto do Ministério da Felicidade, contra essa introdução. O povo argumentou que os sinais luminosos eram silenciosos e mecânicos, o que seria um retrocesso na vida de todos os transeuntes habituados a sinais auditivos dos polícias sinaleiros e a uma complexa linguagem gestual que coloca em movimento não apenas peões e automóveis, mas pastores e manadas de bovinos que cruzam as cidades oriundos das montanhas dos Himalaias. O Ministério da Felicidade percebeu que um avanço tecnológico não representa necessariamente um avanço humano. Percebeu também que um avanço humano que não contemple o bem-estar dos animais não se pode classificar condignamente de avanço humano. A vida no Butão é muitíssimo mais sofisticada do que um semáforo de três cores. Centenas de polícias sinaleiros recuperaram os seus antigos postos de trabalho, os cidadãos e os animais agradeceram e o país aumentou o seu PIF. O Ministério da Felicidade do Butão é o ministério com maior actividade no Butão.

Não seria muito difícil criar um Ministério da Felicidade Portuguesa. Primeiro de tudo haveria que esclarecer de imediato o significado da palavra ministério ao futuro ministro. Havia que dizer-lhe que ministério vem do latim e significa servir e que, portanto, não é o povo que o serve mas ele quem serve o povo. Depois havia que esclarecer o povo que o ministro da felicidade não é o Pai Natal e que a felicidade não se mede pela quantidade de prendas no sapatinho. O ministério não pode directamente satisfazer a felicidade subjectiva de cada um, mas pode e deve preocupar-se com o bem-estar de todos. Talvez isso demorasse duas ou três gerações e custasse muito dinheiro ao Estado português: melhor saúde, melhor educação, mais e melhor justiça, mais tempo livre e menos tempo morto. Talvez seriamos no futuro um país ainda mais pobrezinho, mas um país que todos os outros países quisessem imitar, um país onde se desejasse viver e pelo qual se pudesse morrer. Viva o Butão!
Ivo Carmo

A 1a coisa que veio à mente para mudar é o sistema de formas de tratamento interpessoal: deixar de chamar “Dr./a” as pessoas com curso superior. Não estou a sugerir acabar com a formalidade necessária em muitos contextos, mas uma coisa é tratar as pessoas num contexto de exercício profissional pelo título de seu cargo: mestre, médico, juiz, ministre, presidente etc., e outra é tratar toda a gente licenciada indistintamente por Dr./a. Se isto alguma vez fez sentido num sistema de distinção social, hoje já é quase caricato.
Mónica Chan

Mudaria muita coisa, como evitar não complicar (tudo, em geral) ,mas sobretudo ,mudaria a mentalidade: tabus, ideias pré concebidas, etc…
Cristina Rebocho Machado

Por mim, numa pergunta assim tão directa, diria: as mentalidades…
Como é um pouco “impossível” na prática, mudaria o Governo, o que já contribuiria para o primeiro ponto… Tomem por exemplo o José Mujica, presidente do Uruguay……
Mas como cada povo tem o Governo que merece….
…e voltamos ao primeiro ponto…. se pudesse magicamente mudar algo, eu mudaria as mentalidades!
Fernando Lobo

Tornava as pessoas especialistas em fazer, em vez de serem especialistas em explicar porque é que não puderam fazer.
José Miguel Pereira

A ignorância ou a falta de cultura que grassa, mina tudo e nos esmaga.
Teresa Lacerda

Iria reduzir a corrupção, porque isso iria resolver muitas outras coisas.
Carol Gouveia Melo

Mudava os Portugueses. Perderam o espírito de curiosidade, individualidade e de aventura. Só gostam do que é previsível e confortável. Exemplo: Casamentos – Os homens estão de fato, todos iguais e mesmo estando a dançar e a suar, são incapazes de tirar o casaco porque não está ninguém em mangas de camisa.
Pedro Leitão

Sem dúvida, mudava a justiça.
Tânia Lobo

Se pudesse mudar qualquer coisa que fosse, eu mudaria a temperatura da água do mar, para poder aproveitar as praias maravilhosas que Portugal tem!
Lígia Marino

Acho que ensinava toda a gente a sorrir… parece que cá em Portugal todos pensam que sorriso é sinónimo de fraqueza.
Benedita Paes de Vasconcellos

Acabava com os carros estacionados em cima dos passeios e punha todos os cocós de cão nas caixas do correio dos donos respectivos.
Maria Planas

Mudava-O para o norte da Europa.
Lucy Morais

Mudava a Educação
Catarina Cardoso

Tendo como opção de uma única mudança ensinaria aos portugueses a não serem invejosos. As múltiplas qualidades nacionais são anuladas por esta característica tão mesquinha. Não pode ser inata, pelo que penso que poderia ser ensinado desde pequenino nas escolas a admirar quem tem sucesso, em vez de tentar destruí-lo. Nos países de cultura anglo-saxónica esta é uma regra e o resultado é a admiração e respeito por quem tem êxito. Em Portugal cultiva-se o contrário e é esse atributo que impede o país de progredir. O primeiro passo é tomar consciência desse facto. Depois, com o tempo, ensinar a ficar feliz com os resultados positivos dos outros.
Ana Marques Pereira

Mudava a tendência que temos para a vitimização. Transformava a ideia de que somos vítimas de terceiros numa nova consciência de que somos todos co-criadores da realidade que nos cerca. Em casa, na rua, no emprego, na junta de freguesia, na Câmara Municipal, no Parlamento. Mudam-se as consciências, mudam-se os países, muda-se o mundo.
Ana Zanatti

Mudaria a forma de fazer política através de um sistema de Educação adequado, que permitisse escolher a competência e não os interesses partidários. Acabaria com a politiquice medíocre e, claro, com os “tachos”. Só assim a sociedade civil teria “voz”.
Maria Fernanda Oliveira

Enquanto Assistente Social mudaria a mentalidade das pessoas/instituições que brincam às caridades, mantendo a dependência e a vulnerabilidade de quem “ajudam”.
Enquanto cidadã, sugeria no currículo escolar até ao fim do curso superior, cadeiras de civismo e ética, sendo também obrigatório viajar para alargar horizontes e reduzir os preconceitos.
Zarina Chagas e Silva

Se pudesse mudar uma única coisa em Portugal, mudava todas as experiências sucessivas que têm sido feitas na educação, mudava a obrigatoriedade de infinitas reuniões que não servem para nada, acabava com a hierarquização das disciplinas, e aconselhava vivamente o Ministro Nuno Crato e a sua antecessora a ouvirem pessoas como Rita Pierson. A obsessão do mérito e a competitividade em que vivemos desumaniza a sociedade, quantas vezes não é através da arte ou do desporto que conseguimos resgatar um aluno.
Inês Galvão

Para mudar em Portugal 1 só coisa mudava o Sistema de Justiça
Para mudar 2 acrescentava ao ensino obrigatório e superior, com carácter eliminatório, a Historia, a Filosofia ( a Ética deveria estar aqui englobada) uma Arte à escolha e 1 língua estrangeira. Mantinha a Matemática e o Português.
Era capaz de tirar outras.
Para mudar 3 mudava os conteúdos dos canais públicos de radio e televisão pondo os ao serviço – para além do lazer- de coisas tão importantes como a Liberdade ( não libertinagem!) Civismo, Justiça, Conhecimento e last but not least o Trabalho (tão esquecido que tem andado!!) como elemento estruturante da sociedade e forma de gerar riqueza (sentido lato e restrito).
Para começar já me chegava!!
Difícil era mesmo arranjar as pessoas certas para implementar as mudanças, mantendo a democracia…
José Daniel Menezes

Só posso mudar uma coisa?
Então faço uma revolução!
Sabem o que é uma mente em estado mindful? É um estado de abertura, curiosidade, aceitação (e não resignação) e bondade. Ajuda-nos a aproximar dos problemas e não a rejeitar ou a ser engolidos por eles.
Está estudado que nos dá resiliência emocional, bem estar físico, sentido de coerência mental, melhora as nossas relações inter e intra-pessoais e até melhora o aproveitamento escolar.
Então, para essa revolução, criava um exército de formadores de práticas Mindful!
E por onde começaria?
Ensinava os professores e assim poderíamos resgatar uma geração de crianças, dando-lhes mais ferramentas para sobreviverem ao stress dos pais e do ensino actual. Teriam assim a hipótese de, um dia, não só serem eficientes profissionais, mas Seres Humanos de Nova Geração, com mais equilíbrio emocional, mais intuição, mais empatia, compaixão e moralidade.
Treinava os profissionais de enfermagem, ajudando, assim, os doentes a aproximarem-se da dor ou do sofrimento, encontrando soluções que nunca lhes foram apresentadas.
E não esquecia os assistentes sociais que lidam com a disfunção da nossa sociedade a nível familiar, tentando encontrar novos laços de apoio e conexão social.
Para mais, a prática é acessível a todos!
Mas tal como a reflexão, o mindfulness também exige treino para que os circuitos neuronais não sejam apenas usados por automatismos milenares dum paradigma social de Nós vs Eles, mas sim dum novo paradigma actualmente em expansão de Nós e Eles.
Minnie Freudenthal

Fotos de Minnie Freudenthal e Manuel Rosário

Partilhar

COMENTAR

Últimos comentários
  • Avatar

    A justiça, a justiça e a justiça. Mudava três coisas: a justiça.

  • Avatar

    Irradicava o péssimismo, investindo em educacao, desenvolvendo cultura, favorecendo competencias, sentido de cidadania em prol duma justica justa

  • Avatar

    Pois eu nao mudaria nada
    Gosto de ca viver depois de tantos anos fora
    Tiro e aproveito o melhor de cada coisa
    Gosto da gente com quem me cruzo mesmo q muitas vezes nem o cumprimento me dão
    Gosto da primavera flores e côres por todos lados
    Gosto do verão mesmo quente mas sempre ha uma brisa e familia e amigos que nos vem visitar
    Gosto do outono quando digo adeus as adorinhas e o tempo refresca
    Gosto do inverno quando o mar esta mesmo zangado e o oiço de longe. Quando chove com imensa força e não apetece sair do aconchego da casa
    Gosto dos cheiros e sabores que se cruzam no meu caminho
    Gosto do nome Portugal e da sua historia
    Gosto da palavra saudade porque tambem a senti no coraçao
    Gosto de ter nascido nesta terra unica e singular. Ter criado familiar e deixar raizes
    Quem se julga perfeito q tire a primeira pedra

    • Avatar

      Pois então ainda bem. É sinal que estás feliz e contente e que consegues transmitir essa alegria às pessoas que te rodeiam. Realmente nada do que referes mudou em Portugal desde 2014 (data em que foi feita a pergunta ), com excepção da tragédia dos incêndios. Bjs

  • Avatar

    Insisto: serviço cívico para todos, sem desculpas!